O advogado Robson Zinn está de volta à Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), órgão que ele presidiu nos quatro anos do governo Sartori (MDB) e meio ano do governo Leite (PSDB). Só que a nova função é em Santa Maria, no Centro de Atendimento Sócio-Educativo (Case), que também abriga adolescentes que cumprem medida socioeducativa.
Zinn assume no lugar da professora Magali Marques da Rocha, que está na direção do órgão desde o governo Sartori. Ele, inclusive, já foi diretor do Case em Santa Maria. Magali volta a ser professora na Escola Estadual Humberto de Campos.
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O advogado saiu em julho da presidência da Fase, e Magali continuou como cargo de confiança do governo do PSDB, mesmo sendo presidente local do MDB.
Também emedebista, Zinn foi indicado pelo partido no acordo que manteve a sigla de Sartori no Piratini, apesar da derrota eleitoral.
Contou para isso o inegável currículo do advogado, que tem nove anos de Fase e conhece bem os meandros da instituição. E, é óbvio, seu interesse de voltar a morar em Santa Maria.
E ele já assume com um complexo nó para desatar: resolver o problema da superlotação, algo negligenciado pelas autoridades. O Case tem capacidade para 40 menores, mas abrigava, até esta quarta-feira, 74, segundo Magali. E o que é pior, já chegou a ter mais de 80 na metade do ano.